31 janeiro 2010
30 janeiro 2010
29 janeiro 2010
28 janeiro 2010
27 janeiro 2010
26 janeiro 2010
25 janeiro 2010
Sexo I
Você é o seu sexo. Todo o seu corpo é um órgão sexual, com exceção talvez das clavículas.
Luís Fernando Veríssimo
Luís Fernando Veríssimo
23 janeiro 2010
21 janeiro 2010
Café com o Presidente
“Showgirls” de Paul Verhoeven tem a cena de sexo mais espetacular da história do cinema. Acontece numa piscina e começa com a maravilhosa Elizabeth Berkley no papel de Nomi Malone tirando a roupa e entrando naquelas águas tal como Anita Ekberg no inesquecível La Dolce Vita. O que é a nudez de Elizabeth Berkley? É atordoante. Mas, em uma outra cena, há o encontro entre a desconhecida Nomi com seu ideal, a estrela, a diva Cristal Connors vivida magnificamente no filme por Gina Gershon. A nudez de Gina Gershon aqui é, como descrever, fulminante. Tudo isso para dizer que eu entendo Bill Clinton. O pobre viu esse filme, reviu, e...foi atrás da Gina, sem trocadilhos por favor. Ele pode. No livro do ano dos Estados Unidos, “Game Change”, que acaba de ser publicado, escrito pelos jornalistas Mark Halperin, da revista Time, e John Heilermann, da revista New York, que narra os bastidores da campanha democrata de 2008 para a presidência da república, lá está Bill Clinton em destaque. Maquiavel teve orgasmos múltiplos no túmulo. No melhor livro já escrito sobre a política, O Príncipe, Maquiavel decidiu mostrar quem os políticos são e não, como era a tradição, como deveriam ser. “Game Change” segue as mesmas pegadas e não deixa ninguém imaculado. Há racismo explícito, há ignorância abissal, há idiotices em toneladas, há paranóia assustadora, há violência correndo solta e, a cereja no topo, há sexo, muito sexo. Por exemplo, em dado momento o livro relata que o “potencial priapismo” de Bill Clinton era uma ameaça à campanha de Hillary, e, por isso, foi tema de teleconferências (fonte: Patrícia Campos Mello in O Estado de São Paulo, 12/1/2010). Sensacional isso. O priapismo em debate através de teleconferências!! Segundo Patrícia, no livro é esclarecido que o ex-presidente vivia paquerando donas de casa vindas de aulas de ioga, em um café em Chappaqua, onde os Clinton vivem. Essa é de antologia! Donas de casa vindas de aulas de ioga!! Há algo mais norte-americano que isso? E aí, essas donas de casa, a caminho de casa, decidem parar para tomar um café com o presidente, digo, ex-presidente!! Que café!! Agora, o melhor, mais uma cereja no topo, é a notícia de que Bill Clinton teria então tomado um café também com Gina Gershon! Isso já não é mais priapismo, isso é o Pai da horda primitiva em pleno exercício de suas funções! Agora, o mais norte-americano de tudo é que, diante dessa quantidade de cafés em jogo, Hillary Clinton decidiu estabelecer um plano de contingência para lidar com o escândalo, se isso vazasse para a imprensa. É uma lição preciosa. Diante da pulsão, impossível de controlar, relaxe e faça um plano de contingência. Não garante nada, não adianta nada, mas ajuda a passar o tempo. A última: não está no livro, mas eu tenho certeza que Bill também convidou Elizabeth Belkley para um café. À beira da piscina. Desgraçado!
Blog de Leonardo Ferrari
Blog de Leonardo Ferrari
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20 janeiro 2010
Pedaços de Mim
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos
Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão
Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci
Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante
Já
Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas
Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar
Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei
Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.
Martha Medeiros
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos
Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão
Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci
Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante
Já
Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas
Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar
Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei
Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.
Martha Medeiros
16 janeiro 2010
New Soul
Sou uma alma nova. Eu vim para esse mundo estranho esperando
que eu pudesse aprender um pouco sobre dar e receber
Mas desde que cheguei aqui senti a alegria e o medo
de me encontrar e cometer todos os possíveis erros
Sou uma alma jovem nesse mundo tão estranho
Esperando que eu pudesse aprender um pouco sobre o que é verdade e falso
Mas por que todo esse ódio?
Tente se comunicar descobrindo que o amor não é sempre fácil de fazer.
Yael Naim
08 janeiro 2010
06 janeiro 2010
Os homens, o amor e a fidelidade
O livro recém lançado de uma das psicólogas mais famosas da França está causando polêmica. Maryse Vaillant afirma em Les hommes, l’amour, la fidélité (”Os homens, o amor, a fidelidade”) que a infidelidade masculina é uma coisa boa para o casamento. Ela defende que, ao ser infiel, os homens estão agindo de acordo com sua natureza e que isto é essencial para o funcionamento psíquico deles.
Segundo a autora, as mulheres podem ter uma experiência “libertadora” ao aceitarem que “os pactos de fidelidade não são naturais, mas culturais” e que a infidelidade é “essencial para o funcionamento psíquico” de muitos homens que não deixam por isso de amar suas mulheres. Para Vaillant, seu livro tem o objetivo de “resgatar a infidelidade”.
“A maioria dos homens não faz isso por não amar mais suas mulheres, Pplo contrário, eles simplesmente precisam de um espaço próprio”, diz a psicóloga. “Para esses homens, que são na verdade profundamente monógamos, a infidelidade é quase inevitável”, afirma. Para Vaillant, os poucos homens que não têm casos extraconjugais normalmente têm “uma fraqueza de caráter”. “Eles são homens cujo pai era fisicamente ou moralmente ausente, Esses homens têm uma visão completamente idealizada da figura do pai e da função paternal e por isso desenvolvem um comportamento masculino irreal. Eles não têm flexibilidade e são prisioneiros de uma imagem idealizada das funções do homem”, afirma ela.
Segundo a autora, as mulheres podem ter uma experiência “libertadora” ao aceitarem que “os pactos de fidelidade não são naturais, mas culturais” e que a infidelidade é “essencial para o funcionamento psíquico” de muitos homens que não deixam por isso de amar suas mulheres. Para Vaillant, seu livro tem o objetivo de “resgatar a infidelidade”.
“A maioria dos homens não faz isso por não amar mais suas mulheres, Pplo contrário, eles simplesmente precisam de um espaço próprio”, diz a psicóloga. “Para esses homens, que são na verdade profundamente monógamos, a infidelidade é quase inevitável”, afirma. Para Vaillant, os poucos homens que não têm casos extraconjugais normalmente têm “uma fraqueza de caráter”. “Eles são homens cujo pai era fisicamente ou moralmente ausente, Esses homens têm uma visão completamente idealizada da figura do pai e da função paternal e por isso desenvolvem um comportamento masculino irreal. Eles não têm flexibilidade e são prisioneiros de uma imagem idealizada das funções do homem”, afirma ela.
Dor
Aceitar o castigo imerecido
não por fraqueza, mas por altivez.
no tormento mais fundo o teu gemido
trocar num grito de ódio a que o fez.
As delícias da carne e pensamento
com que o instinto da espécie nos engana,
sobpor ao generoso sentimento
de uma afeição mais simplesmente humana.
Não tremer de esperança e nem de espanto.
Nada pedir nem desejar senão a coragem
De ser um novo santo. sem fé num mundo além do mundo.
E então morrer sem uma lágrima que a vida
Não vale a pena e a dor de ser vivida.
Manuel Bandeira
não por fraqueza, mas por altivez.
no tormento mais fundo o teu gemido
trocar num grito de ódio a que o fez.
As delícias da carne e pensamento
com que o instinto da espécie nos engana,
sobpor ao generoso sentimento
de uma afeição mais simplesmente humana.
Não tremer de esperança e nem de espanto.
Nada pedir nem desejar senão a coragem
De ser um novo santo. sem fé num mundo além do mundo.
E então morrer sem uma lágrima que a vida
Não vale a pena e a dor de ser vivida.
Manuel Bandeira
05 janeiro 2010
02 janeiro 2010
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