28 junho 2007

Dá-lhe Brasil

"O brasileiro gosta de sexo. E pratica bastante. É o que revela pesquisa do instituto Harris Interactive feita em 26 países com mais de 26 mil pessoas e divulgada nesta quarta-feira (27) pela agência France Presse.

Segundo o estudo, o brasileiro pratica, em média, 145 relações sexuais por ano. Essa taxa deixa o Brasil em segundo lugar no mundo, entre os países pesquisados.

Os brasileiros só perdem para os gregos -que praticam sexo, em média, 164 vezes por ano.

Já os franceses declararam fazer sexo 120 vezes por ano -acima da média mundial (de 103 vezes). O estudo ainda revelou que apenas 57% dos franceses consideram o sexo uma coisa importante, ao contrário de 80% dos gregos e de 79% dos poloneses.

Depois dos gregos e brasileiros, o estudo aponta as seguintes médias de relações sexuais, em ordem decrescente: poloneses e russos (143 vezes cada), indianos (130 vezes), mexicanos e suíços (123 vezes cada), neozelandeses, chineses (122 vezes) e italianos (121 vezes)."
Fonte: Gazeta do Povo, em 27/06/2007

26 junho 2007

A salvação


"Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade, até porque elas são desarmadas pela própria natureza:
Nascem sem pênis, sem o poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revólveres, flechas, espadas.
Ninguém lhes dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência.
As mulheres detestam sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na menstruação ou no parto.
Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência.
É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz.
E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher.
Respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa. Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos.
Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o país nas costas.
São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações.
Nem toda feiticeira é corcunda.
Nem toda brasileira é só bunda."

Rita Lee

25 junho 2007

Perfeição

A Criação de Adão - Capela Sistina, de Michelangelo, em 1511


"Adoramos a perfeição porque não a podemos ter; repugna-la-íamos se a tivéssemos. O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito."
Fernando Pessoa - Livro do Desassossego

24 junho 2007

Viva

View of Delf - Johannes Vermeer, em 1660.

"Permaneça em sua mesa e ouça. Não apenas ouça, mas espere. Não apenas espere, mas fique sozinho em silêncio. Então o mundo se apresentará desmascarado. Em êxtase, se dobrará sobre seus pés."
Franz Kafka

22 junho 2007

Tudo

"Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada.
-Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser."

Fernando Pessoa

20 junho 2007

Lady of Shallott

"A longdrawn carol, mournful, holy,
She chanted loudly, chanted lowly,
Till her eyes were darken'd wholly,
And her smooth face sharpen'd slowly,
Turn'd to tower'd Camelot:
For ere she reach'd upon the tide
The first house by the water-side,
Singing in her song she died,
The Lady of Shalott."
Excerpt - Tennyson, 1832

The Lady of Shalott on boat, de John Willian Waterhaouse, em 1888.

A 'Lady of Shallott' era uma mulher que vivia sofrendo, isolada em uma torre perto do castelo do Rei Arthur. Ela havia sido condenada a ver o mundo somente através de um espelho, nunca podendo olhar para nada diretamente. Um dia, ao olhar pelo seu espelho para Lancelot, o maior conquistador da Távola Redonda - que já tinha encantado até a rainha- ela não resistiu e olhou para seus olhos rapidamente. Sua punição foi descer o rio até Camelot, cantando a sua última música, para morrer quando chegasse na cidade. Morreu feliz, porque, para ela, sua vida se completara com a satisfação de olhar para Lancelot.

Quantas pessoas não passam a vida toda presas a regras sociais ridículas e quando conseguem superar seus medos e infringir essas regras, mesmo que saibam que depois serão condenadas por sua atitude, mantêm-se felizes, porque sua maior aflição é a monotonia.

Waterhouse, em um dos quadros mais bonitos que existe, mostra Lady of Shallott soltando as correntes do barco e começando a cantar sua última canção.

19 junho 2007

Outro jornalismo é possível

"Publicado em 23 idiomas e em 34 países, o Le Monde Diplomatique inaugura, (...). As mudanças são parte de um projeto necessário: lançar, no início de 2007, um Caderno Brasil, com textos produzidos no país, por uma rede de colaboradores que ofereça um novo ponto de vista também sobre os problemas nacionais; fazê-lo de modo participativo, com base na mobilização de pessoas e instituições da sociedade civil.

Tais objetivos se entrelaçam, é claro, com a idéia de que outro país, e outro mundo, são possíveis. Lançado em 1954, na França, o Le Monde Diplomatique transformou-se, ao longo do tempo, em referência de jornalismo crítico e profundo. Mas esta identidade foi reforçada – e, num certo sentido, reinventada – a partir da década de 1990, graças à postura marcante que o jornal adotou diante da globalização. Enquanto a imprensa, cada vez mais associada ao poder econômico e domesticada, procurava convencer as sociedades de que se tratava de um processo natural e inevitável, Le Monde Diplomatique dedicou-se, quase solitariamente, a examiná-lo.

Ao lado da nova cidadania planetária...

No jornal, o fenômeno foi desnaturalizado: vista a partir de muitos ângulos, a globalização perdia sua aura de algo espontâneo ou neutro: de “sinal dos novos tempos”... Nossas investigações deixavam claro que ela havia sido desencadeada a partir de decisões políticas muito concretas (por exemplo, a desregulamentação dos mercados financeiros). Demonstravam, além disso, que atendia aos interesses de alguns grupos sociais muito minoritários (ao promover uma reconcentração maciça de riquezas, em escala planetária). Revelavam que suas conseqüências estendiam-se por múltiplos aspectos da vida humana (multiplicando a velocidade do aquecimento da atmosfera terrestre ou do desaparecimento de idiomas).

Ainda mais importante: se a globalização era fruto de decisões políticas, outras decisões, de sentido oposto, poderiam interromper ou inverter tendências. Le Monde Diplomatique envolveu-se, no plano intelectual, em todas as campanhas que marcaram a emergência da sociedade civil planetária. Em 1997, ao descrever as conseqüências sociais dramáticas das crises financeiras asiáticas, propôs, como antídoto, a mobilização internacional dos cidadãos contra a ditadura dos mercados – num texto que viria a estimular a fundação do movimento ATTAC. Em 1998, seus artigos sobre do Acordo Multilateral sobre Investimentos (AMI) estimularam uma resposta mundial que evitou um novo ataque aos direitos sociais e ao ambiente. Em 1999, apontou os riscos de mais uma rodada de “liberalização” do comércio promovida pela OMC; e viu nos protestos de Seattle (EUA), que desfizeram a ameaça, como sinal da “emergência de um contra-poder mundial”. Em 2000, a redação do jornal foi o local onde um grupo de brasileiros apresentou, pela primeira vez, a idéia de organização de um Fórum Social Mundial.

Le Monde Diplomatique só pode desempenhar um papel tão destacado na construção de uma cidadania planetária porque sempre recusou a condição de panfleto. Num mundo em que se proclama a inexistência de alternativas – e se procura, portanto, reduzir dos cidadãos a espectadores da História –, nada mais transformador que valorizar e construir, na prática, o direito à informação, à comunicação, ao exercício de enxergar o mundo e influir em seus destinos."

Fonte: Le Monde Diplomatique

13 junho 2007

Independência


"Opinion and fact should be clearly divisible. The truth is, a large part of the media today not merely elides the two but does so now as a matter of course. In other words, this is not exceptional. It is routine. The metaphor for this genre of modern journalism is The Independent newspaper. Let me state at the outset it is a well-edited, lively paper and is absolutely entitled to print what it wants, how it wants, on the Middle East or anything else. But it was started as an antidote to the idea of journalism as views, not news. That was why it was called The Independent. Today it is avowedly a viewspaper, not merely a newspaper. The final consequence of all this is that it is rare today to find balance in the media."

Tony Blair, Prime Minister speaking yesterday

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Engraçado, concordo com esse discurso a respeito de quase todos os jornais que conheço, mas o The Independent é uma das exceções. Na maioria de suas matérias, nada contra a maré mundial de noticiar o ponto de vista interessante para os governos ou para as grandes corporações. A crítica de Blair vem do fato de que esse jornal, como seu próprio nome já denúncia, tenta se manter independente dessas grandes influências. O estranho é que isso deveria ser uma das normas básicas para qualquer meio de comunicação, mas, quando acontece, ainda é motivo de críticas. Parabéns a Inglaterra, por possuir um dos poucos bons jornais do mundo. Azar de Tony Blair.

Fonte: The Independent, em 13/06/2007.

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"Meldungen stürzen die Welt nie um. Das tun die Tatsachen, die wir nun einmal nicht ändern können, da sie schon geschehen sind, wenn die Meldungen eintreffen.
(Notícias nunca derrubam o mundo. O que o derruba são os fatos, que nós não podemos modificar, pois que já aconteceram quando as notícias nos chegam.)"

Dürrenmatt

10 junho 2007

Que encrenca Renan


A construtora Mendes Júnior amava Gontijo que amava Renan
que amava Mônica que amava sua filha de 3 anos
que não amava ninguém...


"Dinheiro era sempre com Cláudio"
"Mônica Veloso diz que recebia a pensão das mãos do lobista, em dinheiro vivo e na Mendes Júnior – e que Renan nem falava de dinheiro.

Há duas semanas, VEJA revelou que o senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, teve algumas de suas despesas pessoais pagas por Cláudio Gontijo, lobista da construtora Mendes Júnior. O senador recorreu aos préstimos financeiros do lobista para pagar a pensão e o aluguel da jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de 3 anos. Desde então, todos os personagens do caso já se manifestaram publicamente. O senador admitiu que pediu ao lobista que atuasse como intermediário entre ele e a jornalista, mas garantiu que o dinheiro era seu. O lobista, em depoimento no Senado, confirmou a versão do senador. Até a esposa de Calheiros, Verônica, falou sobre o caso, embora tenha discorrido sobre o romance extraconjugal do senador, assunto que só interessa a ela e ao seu marido, e não tenha dito mais do que uma palavra sobre a origem do dinheiro que bancava a pensão e o aluguel, assunto, esse sim, que interessa ao país."

Fonte: Revista Veja, em 10/07/2007.

p.s.: e viva Carlos Drummond de Andrade

08 junho 2007

Liberdade de Expressão

“Se pudesse decidir se devemos ter um governo sem jornais ou jornais sem governo, eu não vacilaria um instante em preferir o último”.

Thomas Jefferson


Nosso querido presidente surpreende mais uma vez. Na sua entrevista, de hoje, para a Folha de São Paulo, Lula justificou a atitude de Hugo Chavez em cancelar a concessão da maior emissora de TV da Venezuela. Disse que "foi um ato tão democrático quanto seria a possível manutenção da concessão da emissora". Só esqueceu do fato de que a emissora defende que sua concessão vai até 2022.
Segue o artigo que escrevi como membro da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da OABPR, defendendo que a entidade se manifeste sobre o assunto.

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Liberdade de Expressão

A ameaça ao Direito à Liberdade de Expressão é algo que deve ser afastado de qualquer meio social, mas, para isso, a sociedade organizada deve se unir e se impor em postura contrária.

A atitude do governo da Venezuela, em não renovar a licença da segunda maior rede de televisão do país (RCTV) a partir do dia 27 de maio, é uma afronta a esse direito fundamental. Quando se buscam os fatos que motivaram esta ação, como não poderia deixar de ser, são encontrados fins políticos.

O confronto entre Hugo Chávez e alguns meios de comunicação teve início há quase uma década, mas atingiu seu ponto crucial em 2002, na época do golpe de Estado, quando as maiores emissoras da Venezuela deixaram de informar sobre as manifestações contrárias ao golpe. O presidente venezuelano, quando retornou ao poder, destacou, com razão, a postura negativa dos maiores meios de impressa do seu país.

Fica claro a intenção política da rede de televisão RCTV, que tampouco é contestada pelos maiores defensores de sua manutenção como emissora. Um meio de comunicação deve ter como mister, passar informações e nunca influenciar contra ou a favor de governo algum. Claro que não é isso que temos observado nesse nosso mundo pós-moderno, mas, as distorções jornalísticas e publicitárias precisam, cada vez mais, ser punidas.

A emissora desviou-se de sua finalidade. Mesmo assim, essa irresponsabilidade jornalística, por parte da RCTV, e a conseqüente punição dos responsáveis deveria ter vindo judicialmente. Hugo Chávez não tomou essa via, já anunciando diretamente o cancelamento da concessão, numa atitude nitidamente ofensiva aos mais comezinhos princípios do direito.

Em todo o mundo, infelizmente, presenciamos um jornalismo extremamente conivente com a atual situação social. A grande imprensa brasileira influencia a opinião pública a manter-se passiva. O “status quo” deve ser mantido a todo custo, não importa com qual governo. Assim sendo, mesmo que não tenhamos, no Brasil, grandes meios de informação, atuantes, na busca de uma sociedade mais justa, devemos lutar para que esse espaço se mantenha aberto, para que, oxalá um dia, chegue o momento de possuirmos uma mídia consciente de sua responsabilidade social.

É por esse motivo que a Ordem dos Advogados do Brasil deve manifestar-se sobre o assunto venezuelano. A OAB, como entidade que defende os direitos humanos e a cidadania, não pode deixar de postar-se contra uma atitude tão antidemocrática. Um governo não pode decidir, unilateralmente, quais serão os meios midiáticos de sua nação.

Já sofremos de uma profunda dificuldade em obter informações verdadeiras e confiáveis através dos vários meios que temos a nossa disposição (televisão, rádio, jornal, internet, etc...), e, caso a sociedade permita, passivamente, que um governante escolha os órgãos de imprensa, presenciaremos a uma situação tão grave quanto à censura.

A população da Venezuela deu seu recado através de manifestações e pesquisas, que comprovaram que a grande maioria do povo é contrário à não renovação da licença da RCTV. O Senado do Chile destacou, internacionalmente, a sua postura a favor da emissora. Outras entidades já se postaram nesse sentido, tais como: Federação Internacional de Jornalistas; a Sociedade Interamericana de Imprensa; a Associação Interamericana de Radiodifusão; Repórteres Sem Fronteiras; e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA), levará o Estado venezuelano à Corte Interamericana de Direitos Humanos por suposta violação dos direitos dos cidadãos e dos trabalhadores do canal.

Isto posto, penso que é necessário que a OAB se manifeste sobre o assunto, trazendo-o em voga para ser posto em discussão.

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“De todas as liberdades é a de imprensa a mais necessária e a mais conspícua: sombreia e reina entre as demais. Cabe-lhe, por sua natureza, a dignidade inestimável de representar as outras”.

Rui Barbosa



Fontes: BBC Brasil
Folha de São Paulo

Hora de se cortar

Bush refuses to commit to climate change target
Fonte: The Independent

Isso foi ontem. Hoje ele amanheceu 'indisposto' e não compareceu para a reunião do G8 sobre a Africa. A gandaia deve ter sido boa. Será que foi financiada por quem?

Gustavo Duarte

05 junho 2007

A árvore do conhecimento

"Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia. E, no entanto, o leitor se desgasta se esvai, em milhares de livros mais áridos do que três desertos."
Nelson Rodrigues

"Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas."
Caio Graco

04 junho 2007

One

"Quando estiverem questionando a tudo e a todos saibam que se encontrarão muito próximos da Luz. É necessária a duvida para que consigamos vê-la. Só quando a noite termina que o dia vem. Nada pode ser apressado. Existe um ciclo evolutivo.
(...) Não importa quanto já tiverem caminhado e quão nobre é vossa missão. A escalada é longa, eu reconheço.
É mais fácil o desvio, pois lá nada se exige. Nada se pede para quem ignora. (...) Nada se pede para quem ignora. Nada se manifesta em quem nada sabe. Na medida em que exercemos a escalada e inicia a Luz, começamos efetivamente a abandonar a cegueira da ignorância.
Sei que a compreensão é demorada e cheia de percalços. Faz parte das regras. Conhecer a si mesmo é o começo da jornada. Muitos estão cansados, sentem-se fracos. Emitem um conceito de vida eminentemente negativo. Nada para eles é alvorada. Existir é um grande erro, um engano e vivem no pessimismo.
Sem querer colocar uma hierarquia, encontramos os ambiciosos, aqueles para os quais a vida é só prazeres e buscam insistentemente gozar, provar sensações diferentes e procurar a felicidade em coisas materiais. Mal sabem, pela cegueira, que as melhores coisas da vida não são tocadas, só sentidas. São pessoas que facilmente estão excitadas ou depressivas...
Logo encontramos os ardentes, os Evoluídos, aqueles que já sabem que a vida é uma constante busca para estados mais profundos de consciência. Viver, para eles, é amadurecer, procurar a verdade e crescer. Reconhecem na vida uma viagem difícil mas estimulante para a busca do seu Eu verdadeiro e de seu Deus interior.
Nestas palavras mora a verdade que tantos buscam."
Saul Bradalise Jr


02 junho 2007

Saturno

Essa foto de Saturno foi divulgada ontem pelo Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. A sonda Cassini registrou as reflexões de cores das diferentes partículas da atmosfera do planeta. As de gelo, nos anéis, se refletem em cor azul, enquanto o metano não reflete cor (esse gás absorve a luz). A cor vermelha da foto mostra a radiação termal da atmosfera do planeta. A sombra do próprio planeta eclipsa seus anéis.
Fonte: Site Uol