28 abril 2009

Explique!

O que será que me dá?
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita

O que será que será?
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite

O que será que me dá?
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo
Chico Buarque de Holanda - O que será

27 abril 2009

Alegria divina

Lembro-me de uma estória:
Num domingo, um pobre fazendeiro estava saindo de sua casa e encontrou no portão um amigo de infância que tinha vindo para vê-lo.

O fazendeiro lhe disse: "Seja bem-vindo! Onde você esteve por todos estes anos? Entre Olhe, prometi ir ver alguns amigos e seria difícil adiar a visita agora. Assim, por favor, descanse em minha casa. Voltarei dentro de mais ou menos uma hora, e então poderemos ter um longo bate-papo".
O amigo disse: "Oh, não seria melhor que eu fosse com você? Só que minhas roupas estão muito sujas. Se você puder me dar algo limpo, trocarei de roupa e irei com você".
Há algum tempo, o rei havia dado ao fazendeiro algumas roupas valiosas e o fazendeiro as estava guardando para uma ocasião especial. Alegremente, ele trouxe essas roupas para o amigo.
O amigo colocou o precioso casaco, o turbante, o dhoti e os sapatos que eram muito bonitos. Ficou parecido com o próprio rei. Olhando para ele, o fazendeiro ficou um pouco enciumado, pois, comparado ao amigo, ele parecia um servo.
Tentou acalmar sua mente, vendo-se como um bom amigo, um homem de Deus. Decidiu que pensaria apenas em Deus e em coisas nobres: "Além do mais, que importância têm um casaco fino e um turbante caro?" Mas quanto mais tentava convencer-se, mais o casaco e o turbante tomavam conta de sua mente.
No caminho, embora estivessem caminhando juntos, as pessoas que passavam olhavam apenas para seu amigo; ninguém o notava. Ele começou a sentir-se deprimido. Estava tagarelando com o amigo, mas por dentro não pensava em outra coisa além do casaco e do turbante!
Chegaram à casa das pessoas que iam visitar e ele apresentou o amigo: "Este é um amigo meu, um amigo de infância. É um homem encantador". E, de repente, soltou: "Quanto às roupas, elas são minhas!"
O amigo ficou estupefato. Os donos da casa também ficaram sur-presos. O pobre fazendeiro compreendeu que o comentário havia sido inoportuno, mas então já era tarde demais. Arrependeu-se da sua asneira e reprovou-se interiormente.
Ao saírem da casa, ele desculpou-se com seu amigo.
O amigo disse: "Eu fiquei atônito. Como você pôde dizer uma coisa dessas?"
O fazendeiro disse: "Sinto muito. Foi essa minha língua. Cometi um erro".
Mas a língua nunca mente. As palavras só escapam da boca de alguém quando existe alguma coisa na mente; a língua nunca comete erros. Ele disse: "Perdoe-me. Não sei como pude dizer uma coisas dessas". Mas ele sabia muito bem que o pensamento havia surgido da sua mente.
Dirigiram-se então para a casa de um outro amigo. O fazendeiro havia resolvido firmemente não dizer que as roupas eram dele, e tentou endurecer sua mente. Quando chegaram ao portão, reafirmou a decisão irrevogável de não dizer que as roupas eram dele.
Aquele pobre homem não sabia que quanto mais resolvia não dizer nada, mais firmemente se enraizava a consciência interna de que as roupas pertenciam a ele. Na verdade, quando essas decisões são tornadas? Quando um homem toma uma firme resolução, como o voto de celibato, por exem-plo, isto significa que sua sexualidade está pressionando desesperadamente para precipitar-se para fora. Se um homem resolve comer menos ou jejuar, a partir de um determinado dia, isto implica num profundo desejo de comer mais. Tais esforços resultam inevitavelmente em conflitos internos. Somos o que nossas fraquezas são. Mas se decidimos refreá-las, se resolvemos lutar contra elas, naturalmente isto torna-se uma fonte de conflitos sub-conscientes.
Assim, em meio a esse combate interno, nosso fazendeiro entrou na casa. E começou muito cuidadosamente: "Este homem é meu amigo" - mas notou que ninguém estava prestando atenção nele; as pessoas olha-vam para seu amigo e suas roupas com admiração, e isto o tocou: "Este casaco é meu! E o turbante também!" Mas lembrou-se a tempo de que havia resolvido não falar sobre as roupas, e explicou para si mesmo: "Todo mundo tem roupas de um tipo ou de outro, pobres ou ricas. Isto é algo trivial". Mas as roupas oscilavam diante de seus olhos como um pêndulo, de um lado para o outro.
Assim, ele resumiu a apresentação: "Ele é meu amigo. Um amigo de infância. Um cavalheiro muito honrado. Quanto às roupas, são dele e não minhas".
As pessoas ficaram surpresas. Nunca tinham ouvido uma tal apresenta-ção: "As roupas são dele e não minhas!"
Depois de terem saído da casa, ele novamente se desculpou profusa-mente: "Que grande asneira", ele admitiu. Agora, estava confuso sobre o que fazer ou não fazer. Ele disse: "Roupas nunca tiveram qualquer impor-tância para mim antes! Oh, meu Deus, o que está me acontecendo?"
O que estava acontecendo com ele? O pobre sujeito não sabia que usando consigo mesmo tal técnica, nem o próprio Deus conseguiria se livrar da importância das roupas!
O amigo, agora totalmente indignado, disse que não iria mais a lugar algum com ele. O fazendeiro agarrou seu braço e disse: "Por favor, não faça isso. Ficarei infeliz pelo resto de minha vida por ter demonstrado tão péssimas maneiras a um amigo. Prometo não mencionar as roupas novamente. De todo o coração, juro por Deus que não mencionarei mais as roupas".
Entretanto, deve-se desconfiar daqueles que juram, porque há algo mais profundo envolvido quando alguém jura por alguma coisa. As resolu-ções são tomadas pela mente superficial, e a coisa contra a qual a resolução foi tomada permanece no interior, nos labirintos da mente subconsciente. Se a mente estivesse dividida em dez partes, essa que toma a resolução seria apenas uma delas, e justamente a mais exterior; as nove restantes estariam contra ela. O voto do celibato, por exemplo, é tomado por uma das partes da mente, enquanto o restante da mente está louco por sexo, está clamando por aquilo que foi implantado no homem por Deus.
Os dois amigos foram então à terceira casa, O fazendeiro manteve-se rigorosamente firme. Pessoas controladas são muito perigosas, porque existe dentro delas um vulcão vivo. Exteriormente, são rígidas, contidas e reservadas, e por dentro, sua ânsia de abandonar-se está completamente amarrada.
Lembrem-se: tudo que é forçado não pode ser contínuo nem com-pleto devido ao imenso esforço envolvido. Você tem de relaxar de vez em quando, tem de descansar. Quanto tempo você consegue ficar com o punho cerrado? Vinte e quatro horas? Quanto mais tensão for usada para cerrá-lo, mais se cansará, e mais rapidamente se abrirá. Trabalhe arduamente, gaste alguma energia a mais, e rapidamente se cansará. Para cada ação há sempre uma reação que vem prontamente. Sua mão pode permanecer sempre aberta, mas não pode ficar cerrada o tempo todo. Tudo o que o cansa não pode ser parte natural da vida. Sempre que algo é forçado, segue-se um período de descanso. Assim, quanto mais aplicado é um santo, mais peri-goso. Após vinte e quatro horas de repressão seguindo regras das escrituras, ele tem de relaxar pelo menos uma hora, e neste período haverá uma tal revolta dos pecados reprimidos, que ele acabará se sentindo no meio do inferno.
Assim, o fazendeiro ficou se vigiando rigorosamente para não falar das roupas. Imagine a situação. Se você for pelo menos um pouco religioso poderá imaginar seu estado mental. Se você já fez um juramento ou um voto, se já se reprimiu por alguma causa religiosa, compreenderá muito bem o estado lamentável de sua mente.
Ao chegarem à casa seguinte, o fazendeiro estava transpirando por todos os poros, exausto. O amigo também estava preocupado.
O fazendeiro estava completamente angustiado. Devagar, cuidadosa-mente, pronunciou cada palavra da apresentação: "Apresento meu amigo. E um velho amigo. Um homem muito bom".
Por um momento, vacilou. Um enorme impulso lhe veio de dentro. Ele sabia que estava sendo arrastado. Então, falou bem alto, abruptamente: "Quanto às roupas, perdoem-me, mas não direi nada sobre elas. Jurei que não diria nada sobre as roupas!"


O que aconteceu a esse homem acontece a todo o gênero humano. Por causa da condenação, o sexo tornou-se obsessão, doença, perversão. Ficou envenenado.
Desde os primeiros anos, as crianças são ensinadas a pensar que sexo é pecado. Uma menina e um menino crescem, chegam à adolescência e casam-se - então a jornada através da paixão se inicia com a convicção pre-determinada de que o sexo é pecado. Na Índia, também é dito à mulher que seu marido é Deus. Como pode ela reverenciar como Deus alguém que a to-ma em pecado? Ao rapaz é dito: "Esta é sua esposa, companheira e par-ceira". Mas se as escrituras dizem que a mulher é a porta para o inferno, a fonte dos pecados, o rapaz sente que tem por companheira de vida, um per-feito demônio. O rapaz pensa: "Esta é minha esposa - o limiar do inferno, um ser dirigido pelo pecado?" Como poderá haver qualquer harmonia em suas vidas?
Os ensinamentos tradicionais têm destruído a vida marital no mundo inteiro. Quando a vida conjugal é repleta de preconceitos, cheia de veneno, não há nenhuma possibilidade para o amor. Se um marido e uma esposa não podem se amar livremente, primária e naturalmente, então quem pode amar a quem? Mas esta situação de distúrbio pode ser modificada; o amor enlameado pode ser purificado. Esse amor pode ser levado a picos tão sublimes que romperá todas as barreiras, dissolverá todos os complexos, e marido e mulher mergulharão numa alegria pura e divina. Este amor sublime é possível. Mas se for cortado pela raiz, se for reprimido ou envenenado, o que crescerá a partir disso? Como poderá florescer daí uma rosa de amor supremo?

Osho

24 abril 2009

O desejo

O desejo não precisa ser destruído, precisa ser purificado.
O desejo não tem que ser abandonado, tem que ser transformado.
O seu próprio ser é desejo; ser contra isto é ser contra você mesmo e contra tudo.
Osho

23 abril 2009

Sexo é energia

A verdade simples é que o sexo é o ponto inicial do amor. O sexo é o começo da jornada para o amor. A origem, o Gangotri do Ganges do amor é o sexo, a paixão - e todo o mundo comporta-se como seu inimigo. Qualquer cultura, religião, guru ou vidente tem atacado este Gangotri, esta fonte, e o rio permanece refreado. O clamor público tem sido sempre este: "Sexo é pecado. Sexo é anti-religioso. Sexo é veneno", e nunca com-preendemos que, no final, é a própria energia sexual que viaja e alcança o oceano interno do amor. O amor é a transformação da energia sexual. O florescimento do amor vem da semente do sexo.
Olhando para o carvão, nunca lhe ocorreria que ele se transforma no diamante. Os elementos contidos num pedaço de carvão são os mesmos encontrados no diamante. Essencialmente, não há nenhuma diferença básica entre eles. Após passar por um processo que leva milhares de anos, o carvão toma-se diamante.
Mas o carvão não é considerado importante. Ao ser guardado numa casa, o carvão é armazenado onde não possa ser visto pelas visitas, enquanto os diamantes são usados ao redor do pescoço ou no peito para que todos possam vê-lo. O diamante e o carvão são a mesma coisa: são dois pontos da jornada de um mesmo elemento. Se você estiver contra o carvão por ele não ter, à primeira vista, nada para oferecer além de fuligem negra, a possibilidade dele se transformar em diamante acaba aí mesmo, O carvão pode ser transformado em diamante. Mas nós o odiamos. E assim, a possibilidade de qualquer progresso é fechada.
Apenas a energia do sexo pode florescer no amor. Mas todo o mundo incluindo os grandes pensadores da espécie humana, está contra ele. Esta oposição não permite que a semente germine, e o palácio do amor é destruído nos alicerces. A inimizade pelo sexo tem destruído a possibilidade de amor. Deste modo, o carvão é incapaz de tornar-se diamante.
Por causa desses conceitos básicos errôneos, ninguém sente a necessi-dade de passar pelos estágios de reconhecimento e desenvolvimento sexuais e pelos seus processos de transformação. Como podemos transformar aquele de quem somos inimigos, a quem nos opomos, com quem estamos continuamente em guerra? Uma batalha entre o homem e sua energia tem sido continuamente forçada. O homem tem sido ensinado a lutar contra sua energia sexual, a se opor contra sua necessidade sexual.
"A mente é venenosa, lute contra ela", tem sido dito ao homem. A mente existe no homem assim como o sexo - e, no entanto, espera-se que o homem fique livre dos conflitos internos. Uma existência harmoniosa é esperada dele. Ele tem de lutar e ser pacífico ao mesmo tempo. Tais são os sentimentos desses líderes. De um lado levam o homem à loucura, e de outro, abrem asilos para tratá-lo. Disseminam os germes da doença e constróem hospitais para curar o doente.
Outra consideração importante é que o homem não pode ser separado do sexo. O sexo é seu ponto inicial; ele nasce dele. Deus fez da energia sexual o ponto de partida da criação. E os grandes homens chamam de pecaminoso o que o próprio Deus não considera pecado Se Deus consi-derasse o sexo pecado, não haveria maior pecador neste universo do que Deus.
Você nunca percebeu que o desabrochar de uma flor é uma expressão de paixão, é um ato sexual? A dança do pavão em plena glória é cantada por poetas, enche os santos de alegria - mas será que eles estão conscientes de que a dança também é uma expressão patente de paixão, que é primaria-mente um ato sexual'? O pavão dança para agradar a quem? Para chamar sua esposa, sua amada. O papiha está cantando; o cuco está cantando; um menino tornou-se adolescente; uma moça está se tornando mulher. O que é tudo isto? Que jogo, que leela é este? Isto tudo são indicações de amor, de energia sexual. Essas manifestações de amor são expressões de sexo transformadas - borbulhantes de energia, declaradamente sexuais.
Através da vida inteira de uma pessoa, todos os atos de amor, todas as atitu-des e premências de amor, são florescimentos da energia sexual primária.
A religião e a cultura derramam veneno contra o sexo na mente do homem. Criam conflitos e guerras; envolvem o homem numa batalha contra sua própria energia básica e o tomam fraco, vulgar, tosco, desprovido de amor e repleto de vazio. A amizade e não a inimizade deve ser feita com o sexo. O sexo deve ser elevado às mais puras alturas.
Enquanto abençoava um casal, um sábio disse à noiva: "Que você possa ser a mãe de dez crianças e, no final, que seu marido seja seu décimo primeiro filho".
Quando a paixão é transformada, a esposa pode tornar-se mãe; quando a luxúria é transcendida, o sexo pode tornar-se amor. Apenas a energia sexual pode florescer numa força de amor. Mas temos incutido no homem antagonismos sobre o sexo, e o resultado tem sido o não florescimento do amor. O que vem depois, o vir-a-ser só é possível pela aceitação do sexo. A corrente do amor não pode jorrar por causa da forte oposição. O sexo, por outro lado, fica se agitando por dentro, e a consciência do homem turva-se com a sexualidade.
A consciência do homem está se tornando cada vez mais sexual. Nossas canções, poemas, pinturas e até as figuras dos templos giram em torno do sexo - isto porque nossa mente também se revolve ao redor do eixo do sexo. Nenhum animal no mundo é tão sexual quanto o homem. O homem é sexual em todas as horas - acordado ou dormindo, em seus hábitos assim como em suas etiquetas. A todo momento, o ser humano está obcecado pelo sexo.
Por causa dessa inimizade pelo sexo, dessa oposição e repressão, o homem está decaindo interiormente. Ele não pode se livrar de algo que é a própria raiz da sua vida, e em função desse constante conflito interior todo seu ser tomou-se neurótico. Ele está doente. Essa sexualidade pervertida, tão evidente no gênero humano, existe por causa desses homens chamados de líderes e santos; são eles os responsáveis por isto. Até que o homem se livre de tais professores, moralizadores, lideres religiosos e de seus falsos sermões, a possibilidade do amor vir à tona será nula.
Osho

20 abril 2009

Lições da vida

Essa semana, Susan Boyle, uma senhora que vive no interior da Escócia chocou o principal programa de caça-talentos da TV inglesa. Muito velha para concorrer, mal vestida, feia e com o cabelo desarrumado, todos riram quando essa mulher que diz que nunca foi beijada subiu ao palco. O resto é só assistindo para entender o que aconteceu depois. Em três dias esse tornou-se o video mais assistido do mundo, a transformou em celebridade e ela nem ganhou o programa, ainda.



No youtube.com vocês podem encontrar esse video legendado.

85 anos de Atletiba

O primeiro jogo entre Atlético e Coritiba aconteceu em 20 de abril de 1924, ano de fundação do Clube Atlético Paranaense. O jogo, válido pelo Torneio Início daquele ano, marcou a primeira partida do Atlético com o novo uniforme rubro-negro (já que no primeiro jogo do clube a camisa em vermelho e preto não tinha ficado pronta, com o clube utilizando ainda as camisas do Internacional). E o primeiro Atletiba da história foi vencido pelo Furacão. Com gols de Ary e Motta, o Atlético venceu o jogo por 2 a 0.
Fonte: Furacao.com

16 abril 2009

Eternidade

Somos todos viajantes de uma jornada cósmica - poeira de estrelas, girando e dançando nos torvelinhos e redemoinhos do infinito. A vida é eterna. Mas suas expressões são efêmeras, momentâneas, transitórias.
Deepak Chopra

07 abril 2009

Felicidade

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

Carlos Drummond de Andrade

06 abril 2009

Oferecer

A vida é como jogar uma bola na parede: Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul; Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde; Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca; Se a bola for jogada com força, ela voltará com força. Por isso, nunca "jogue uma bola na vida" de forma que você não esteja pronto a recebê-la. A vida não dá nem empresta; não se comove nem se apieda. Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos.
Albert Einstein

Supérfluo

Esse então, como qualquer outro que deseja, deseja o que não está à mão nem consigo, o que não tem, o que não é ele próprio e o de que é carente; tais são mais ou menos as coisas de que há desejo e supérfluo amor.
Sócrates