06 janeiro 2010

Os homens, o amor e a fidelidade


O livro recém lançado de uma das psicólogas mais famosas da França está causando polêmica. Maryse Vaillant afirma em Les hommes, l’amour, la fidélité (”Os homens, o amor, a fidelidade”) que a infidelidade masculina é uma coisa boa para o casamento. Ela defende que, ao ser infiel, os homens estão agindo de acordo com sua natureza e que isto é essencial para o funcionamento psíquico deles.

Segundo a autora, as mulheres podem ter uma experiência “libertadora” ao aceitarem que “os pactos de fidelidade não são naturais, mas culturais” e que a infidelidade é “essencial para o funcionamento psíquico” de muitos homens que não deixam por isso de amar suas mulheres. Para Vaillant, seu livro tem o objetivo de “resgatar a infidelidade”.

“A maioria dos homens não faz isso por não amar mais suas mulheres, Pplo contrário, eles simplesmente precisam de um espaço próprio”, diz a psicóloga. “Para esses homens, que são na verdade profundamente monógamos, a infidelidade é quase inevitável”, afirma. Para Vaillant, os poucos homens que não têm casos extraconjugais normalmente têm “uma fraqueza de caráter”. “Eles são homens cujo pai era fisicamente ou moralmente ausente, Esses homens têm uma visão completamente idealizada da figura do pai e da função paternal e por isso desenvolvem um comportamento masculino irreal. Eles não têm flexibilidade e são prisioneiros de uma imagem idealizada das funções do homem”, afirma ela.

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