Uma pesquisa encomendada por um Sex Shop levantou que 67% dos ingleses abririam mão de fazer sexo por um mês se isso ajudasse sua seleção a ser campeã do mundo. Mas o melhor da pesquisa foi revelar que 72% dos homens ingleses deixariam suas mulheres dormirem com Rooney, o atacante do time inglês, em troca do caneco da Copa do Mundo. Alguém duvida que por aqui esse resultado seria muito diferente?
25 junho 2010
22 junho 2010
Semifinais da Copa do Mundo... de CINEMA!
É tempo de Copa do Mundo. Tempo de futebol! E, saibam, somos loucos por futebol!
Mas também somos loucos por cinema. E se, imaginemos, numa fusão de sentidos, misturássemos cinema com futebol e colocássemos grandes diretores do cinema mundial competindo entre si por um título ilusório? A 'Copa do Cinema', quem sabe...
Continuando o raciocínio fantástico, o que achariam de uma semifinal desta suposta copa ser disputada entre, digamos, Stanley Kubrick e Martin Scorsese? E, que tal, na outra semi, Quentin 'Jerome' Tarantino VS irmãos Coen?
Bacana? Então, escolha os finalistas:
Kubrick X Scorsese
Tarantino X Coen
Mas também somos loucos por cinema. E se, imaginemos, numa fusão de sentidos, misturássemos cinema com futebol e colocássemos grandes diretores do cinema mundial competindo entre si por um título ilusório? A 'Copa do Cinema', quem sabe...
Continuando o raciocínio fantástico, o que achariam de uma semifinal desta suposta copa ser disputada entre, digamos, Stanley Kubrick e Martin Scorsese? E, que tal, na outra semi, Quentin 'Jerome' Tarantino VS irmãos Coen?
Bacana? Então, escolha os finalistas:
Kubrick X Scorsese
Kubrick vs Scorsese from Leandro Copperfield on Vimeo.
Tarantino X Coen
Tarantino vs Coen Brothers from Leandro Copperfield on Vimeo.
17 junho 2010
16 junho 2010
11 junho 2010
10 junho 2010
Não são os fatos que produzem felicidade
Chico Buarque canta João e Maria dizendo que pela sua lei se é obrigado a ser feliz, mas pra lá desse quintal é uma noite que não tem mais fim. Aí, vem outro Buarque, o Cristovam, senador da República, e apresenta projeto de emenda à Constituição para incluir no texto como essencial à busca da felicidade, um conjunto de direito sociais, desdobrados em direito à saúde, educação, moradia, lazer, assistência e previdência social, proteção à maternidade. Insuficiente a felicidade química, agora se inventa a felicidade legal.
Será que o exercício de todos esses direitos faz a pessoa mais feliz? Um norte-americano que ingere alimentos suficientes para alimentar três pessoas, consome energia suficiente para aquecer e transportar quatro, mora em espaço suficiente para cinco, é mais feliz que alguém que vive na linha da pobreza? A felicidade é objetiva ou subjetiva? Os europeus que tudo conquistaram padecem de visível e triste tédio diante da ausência de coisas grandes para conquistar. Os desafios de tudo fazer como os que temos no Brasil são causa de infelicidade?
A intenção do senador Cristovam Buarque é generosa. Diga-se, a candidatura a presidente da República em 2006, com discurso centrado no tema da educação foi a nota poética daquela eleição. A sua presença no pleito foi causa de felicidade. Os contorcionismos a que o mercado eleitoral compele os candidatos mais competitivos dão ar quase patético às eleições. Para que a tristeza não seja avassaladora, sempre surgem candidaturas poéticas que fazem discursos melódicos, quer usem a cadência do samba ou de Camões. Voltando da digressão, o senador diz que a felicidade se desdobra em sete dimensões: para cima é estar bem com Deus; para baixo é estar em harmonia com a Terra; para frente é não ter medo do futuro; para trás, não ter remorso; para o lado direito, estar de bem com a família; para o lado esquerdo, conviver com a comunidade (o mundo); por fim, a sétima dimensão, é para dentro, é estar bem consigo.
A expressão jurídica da generosidade do senador não é rústica como se um tirano decretasse a obrigação de ser feliz. A rigor, isso seria inconstitucional porque qualquer um poderia alegar cerceamento ao seu direito de ser infeliz, rabugento, mal-humorado, mal-amado. Ele foi suficientemente hábil para redigir a proposta de modo a que o direito seja relativo a aspectos materiais como meio para a felicidade, assegurando que a pretensão de mudança do texto seja congruente com os princípios da Constituição, se mantendo a liberdade para ser feliz ou infeliz. Assim, mesmo quem possua todos os bens materiais, tem o direito a escolher se quer ser feliz ou infeliz. Isso, a rigor, reduz a felicidade a seu aspecto subjetivo, isto é, ao modo como a pessoa vê o mundo e se vê nele. O exemplo clássico nos livros de filosofia é o adultério: se Tício acredita que Laetitia é fiel, apesar das escapadinhas secretas que ela dá enquanto ele vai à guerra contra os bárbaros, Tício é subjetivamente feliz. D’outra banda, Laetitia age como Penélope e se mantém fiel enquanto Tício está em combate, mas Tício não acredita nisso e fica subjetivamente infeliz. Em outras culturas sequer há o conceito de adultério, não sendo a multiplicidade de parceiros fonte de tristeza, só de alegria. Não são os fatos que produzem felicidade, mas o modo como a pessoa se posiciona diante deles.
Lupicínio, cantado por afinados e desafinados, dizia que o pensamento é uma coisa à toa, mas como é que a gente voa quando começa a pensar. Ainda que a felicidade vá embora, na minha casa, lá detrás do mundo, encontro o aconchego que restaura as emoções e traz nova sensação de felicidade. É no eu profundo que está a felicidade. Diga-se a música, chave das portas da alma, tira qualquer um da fossa, como o sofisticado balanço do famoso dezesseis toneladas.
Friedmann Wendpap
Será que o exercício de todos esses direitos faz a pessoa mais feliz? Um norte-americano que ingere alimentos suficientes para alimentar três pessoas, consome energia suficiente para aquecer e transportar quatro, mora em espaço suficiente para cinco, é mais feliz que alguém que vive na linha da pobreza? A felicidade é objetiva ou subjetiva? Os europeus que tudo conquistaram padecem de visível e triste tédio diante da ausência de coisas grandes para conquistar. Os desafios de tudo fazer como os que temos no Brasil são causa de infelicidade?
A intenção do senador Cristovam Buarque é generosa. Diga-se, a candidatura a presidente da República em 2006, com discurso centrado no tema da educação foi a nota poética daquela eleição. A sua presença no pleito foi causa de felicidade. Os contorcionismos a que o mercado eleitoral compele os candidatos mais competitivos dão ar quase patético às eleições. Para que a tristeza não seja avassaladora, sempre surgem candidaturas poéticas que fazem discursos melódicos, quer usem a cadência do samba ou de Camões. Voltando da digressão, o senador diz que a felicidade se desdobra em sete dimensões: para cima é estar bem com Deus; para baixo é estar em harmonia com a Terra; para frente é não ter medo do futuro; para trás, não ter remorso; para o lado direito, estar de bem com a família; para o lado esquerdo, conviver com a comunidade (o mundo); por fim, a sétima dimensão, é para dentro, é estar bem consigo.
A expressão jurídica da generosidade do senador não é rústica como se um tirano decretasse a obrigação de ser feliz. A rigor, isso seria inconstitucional porque qualquer um poderia alegar cerceamento ao seu direito de ser infeliz, rabugento, mal-humorado, mal-amado. Ele foi suficientemente hábil para redigir a proposta de modo a que o direito seja relativo a aspectos materiais como meio para a felicidade, assegurando que a pretensão de mudança do texto seja congruente com os princípios da Constituição, se mantendo a liberdade para ser feliz ou infeliz. Assim, mesmo quem possua todos os bens materiais, tem o direito a escolher se quer ser feliz ou infeliz. Isso, a rigor, reduz a felicidade a seu aspecto subjetivo, isto é, ao modo como a pessoa vê o mundo e se vê nele. O exemplo clássico nos livros de filosofia é o adultério: se Tício acredita que Laetitia é fiel, apesar das escapadinhas secretas que ela dá enquanto ele vai à guerra contra os bárbaros, Tício é subjetivamente feliz. D’outra banda, Laetitia age como Penélope e se mantém fiel enquanto Tício está em combate, mas Tício não acredita nisso e fica subjetivamente infeliz. Em outras culturas sequer há o conceito de adultério, não sendo a multiplicidade de parceiros fonte de tristeza, só de alegria. Não são os fatos que produzem felicidade, mas o modo como a pessoa se posiciona diante deles.
Lupicínio, cantado por afinados e desafinados, dizia que o pensamento é uma coisa à toa, mas como é que a gente voa quando começa a pensar. Ainda que a felicidade vá embora, na minha casa, lá detrás do mundo, encontro o aconchego que restaura as emoções e traz nova sensação de felicidade. É no eu profundo que está a felicidade. Diga-se a música, chave das portas da alma, tira qualquer um da fossa, como o sofisticado balanço do famoso dezesseis toneladas.
Friedmann Wendpap
Café Allongé
Com roteiro muito bom e animação irretocável, o curta Café Allongé conta a história de um garoto que fantasia situações ao ver uma bela mulher.
Pela qualidade técnica, vale a pena conferir!
Pela qualidade técnica, vale a pena conferir!
Café allongé / Happy hour- FILM COMPLET/COMPLETE SHORT FILM from kawastudio on Vimeo.
09 junho 2010
08 junho 2010
Terapia de Casal
Um casal vai a um psicólogo, após 20 anos de casamento.
Logo chegando no consultório, o terapeuta (jovem, bonitão e super malhado), pergunta qual é o motivo da consulta, e a mulher: Pouca atenção, falta de intimidade, vazio, solidão, não me sinto amada e desejada e por aí vai... O psicólogo se levanta, se aproxima da mulher, pede que ela também se levante, a abraça e a beija com paixão, enquanto o marido os observa impressionado. A mulher fica muda e se senta meio atordoada. O terapeuta vira para o marido e diz: Isto é o que sua mulher precisa pelo menos 3 vezes por semana! Você consegue? O marido pensa um pouco e responde: Bom, eu posso trazê-la segunda e quarta, mas, às sextas, eu jogo bola!
Logo chegando no consultório, o terapeuta (jovem, bonitão e super malhado), pergunta qual é o motivo da consulta, e a mulher: Pouca atenção, falta de intimidade, vazio, solidão, não me sinto amada e desejada e por aí vai... O psicólogo se levanta, se aproxima da mulher, pede que ela também se levante, a abraça e a beija com paixão, enquanto o marido os observa impressionado. A mulher fica muda e se senta meio atordoada. O terapeuta vira para o marido e diz: Isto é o que sua mulher precisa pelo menos 3 vezes por semana! Você consegue? O marido pensa um pouco e responde: Bom, eu posso trazê-la segunda e quarta, mas, às sextas, eu jogo bola!
07 junho 2010
06 junho 2010
Despertar é preciso
"Na primeira noite, eles aproximam-se e colhem uma flor em nosso jardim, e não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a Lua e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada".
Vladimir Maiakóvski
05 junho 2010
04 junho 2010
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