06 junho 2010

Despertar é preciso


"Na primeira noite, eles aproximam-se e colhem uma flor em nosso jardim, e não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a Lua e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada".
Vladimir Maiakóvski

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