09 julho 2010

30 anos sem poesia



"De manhã escureço. De dia tardo. De tarde anoiteço. À noite ardo". "A gente não faz amigos, reconhece-os". "Existem umas feias potáveis. Mas a maioria só serve mesmo para fazer sabão". "O uísque é o melhor amigo do homem. É o cachorro engarrafado". "Quem de dentro de si não sai, vai morrer sem amar ninguém".

No dia 9 de Julho de 1980, o autor das frases acima, Vinicius de Moraes, falecia em virtude de um edema pulmonar.

Hoje, 9 de Julho de 2010, trinta anos após a morte de Vinicius, namoros continuam sendo embalados pela sua poesia, amizades continuam sendo valorizadas conforme suas linhas e as noites de boêmia regadas com sua música.

Vinicius é um desses caras que não morrem. É desses que se tornam eternos, e não só enquanto duram. Sua poesia remeterá sempre à imagem do bom amigo, grande boêmio e eterno apaixonado pelas mulheres.

Ouvi, certa vez, que todo homem que se preze tem que ser um pouco Vinicius de Moraes. Não ousei discordar.

É, Poetinha, 'estamos sós, como os veleiros nos portos silenciosos'. Mas, como diria Chico, a gente vai levando.

Deixo a memória com um samba. Um samba que não é de Vinicius. É 'O Samba pra Vinicius'.


SAMBA PRA VINICIUS

Toquinho e Chico Buarque





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