08 maio 2007

Teologia da Libertação


Os teólogos da libertação estão de volta. Logo depois da condenação, pelo Vaticano, do jesuíta Jon Sobrinho, que teria dado muita ênfase a responsabilidade humanitária da Igreja na sua última obra, os teóricos sulamericanos responderam todas as argumentações da acusação através do livro "Baixar os pobres da cruz".
Segundo Jung Mo Sung, professor de Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo, "o verdadeiro problema que a obra de Sobrino suscita não é o fato de ele não ter explicado com a devida ênfase a divindade de Cristo, mas ter assumido que o problema primeiro e primário do pobre é a fome".
A Teologia da Libertação se fundamenta na necessidade da Igreja ser estabelecida como entidade que busca a diminuição das diferenças sociais na América Latina. Defende a idéia de uma 'espiritualidade integradora de luta pelo equilíbrio social'. Prega que os religiosos se trasformem em agentes ambientais, sociais e políticos de mudança e não fiquem mais na simples posição de conselheiros espirituais. Daí dá para entender por que o Vaticano pega tanto no pé deles, não?


Um comentário:

Anônimo disse...

A Igreja Católica está com um dilema nas mãos. Ela precisa mudar urgentemente para algo mais moderno e atrativo para o povo, do contrário vai desaparecer na avalanche que são as igrejas evangélicas e protestantes. Só que as mais recentes tendências de mudanças são essa Teologia da Libertação, com seus ideais políticos populistas(para não dizer Marxistas) e a Renovação Carismática com seus rituais musicais que misturam ritmos locais às músicas sacras, se assemelhando cada vez mais aos ritos concorrentes(evangélicos e/ou protestantes). Não sei dizer qual é a melhor, mas sei que nenhuma agrada a cúpula do Vaticano.