"Precisamos sempre lembrar que quando nascemos precisamos de uma grande dose de amor para nos convencer a continuarmos vivos. Quando obtemos esse amor, geralmente ele nos basta. Mas o Universo é um lugar frio. Somos nós que investimos com nossos sentimentos e, sob algumas circunstâncias, sentimos que não vale mais a pena. Durante toda a nossa vida enfrentamos decisões penosas, escolhas morais. Algumas delas têm grande peso. A maioria não tem tanto valor assim. Mas definimos, a nós mesmos, pelas escolhas que fizemos. Na verdade, somos feitos da soma total das nossas escolhas. Tudo se dá de maneira tão imprevisível, tão injusta, que a felicidade humana não parece ter sido incluída no projeto da criação. Somos nós, com nossa capacidade de amar que atribuímos um sentido a um Universo indiferente. Assim mesmo, a maioria dos seres humanos parece ter a habilidade de continuar lutando (tentando) e até de encontrar prazer nas coisas simples como sua família, seu trabalho e na esperança que as futuras gerações alcancem uma compreensão maior."
Prof. Levy – filme 'Crimes e Pecados', de Woody Allen
2 comentários:
talvez o segredo seja nao focalizarmos nossa felicidade e satisfação nas nosas incapacidades e frustrações; sabendo, sobretudo que somos senhores do nossos destino !!
Penso que a felicidade se tornou uma imposição social. Ela é vendida como um fim - viver feliz -, mas não passa de um momento passageiro. Não conseguimos compreender isso, o que provoca boa parte das nossas frustrações cotidianas.
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