14 outubro 2010

Tudo de bom!


A maior pesquisa sobre sexo já feita nos Estados Unidos levantou alguns dados muito interessantes sobre a sexualidade feminina dessa população tão conservadora. Apesar de terem a liberdade de expressão e pensamento como o principal pilar da sua democracia, os EUA são caracterizados por terem um povo, em sua maioria, puritano.

Independente disso, os dados levantados são bem concretos e revelam uma sociedade que volta a se soltar, após a grande repressão conservadora sofrida nos anos 70 e 80. Apesar dos pesquisadores não poderem levar em conta o fato de que muitas pessoas mentem para si próprias e logicamente não falariam a verdade em uma pesquisa, eles conseguiram, mesmo assim, levantar com propriedade a verificação concreta de que, no século XXI, a liberdade sexual feminina finalmente voltou a reinar.

Hoje, as mulheres não fazem somente mais sexo, de melhor qualidade e com mais parceiros ou parceiras. Elas foram mais além. A pesquisa verificou que as mulheres americanas conseguiram desmistificar vários tabus sexuais que nem a geração dos hippies da década de sessenta deram conta. Agora elas estão em busca de seu próprio prazer e não de agradar seus homens. Ou seja, a infidelidade cresceu progressivamente no universo feminino, assim como outras práticas sexuais.
7% das mulheres não se vêem como heterossexuais, 14% já praticaram sexo oral em outra mulher e uma proporção maior admitiram já terem feito algum ato sexual com alguém do mesmo sexo. Demonstraram assim que as mulheres da sociedade ocidental superaram o preconceito de ter atração por outra mulher e admitiram gostar disso. Nada mais normal, já que elas são tudo de bom.

Mais uma constatação interessante da pesquisa foi a verificação que o sexo anal tem sido experimentado e praticado constantemente por quase um 1/4 da população feminina. Essa proporção saiu de 10% em 1994, para 22% em 2009. Um crescimento tão grande que aponta uma clara tendência.

Essas informações certamente refletem o que ocorre não somente nos Estados Unidos, mas em todo o Ocidente e demonstram que ainda nos resta esperança, já que as mulheres, invariavelmente, vão dominar o mundo assim que se desprenderem do restante de seus tabus e preconceitos, sejam eles sexuais ou sociais.

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