31 dezembro 2010
Por um 2011 ainda melhor
Mas, entre mortos e feridos, ca estamos! Melhores ou piores, estamos aqui! E um novo ciclo comeca, com novas chances, oportunidades e, principalmente, emocoes. Sim, novas emocoes, novas possibilidades.
Pelo ano que passou, agradeco a todos que estiveram ao meu lado. E para o que vira, desejo o melhor, do fundo do coracao. Estarei aqui por voces!
26 dezembro 2010
LIÇÃO
"... e o Senhor, o que ganhou do Papai Noel?
- A vida."
Obrigado, Sr. Francisco Reimão, por mais uma lição...
25 dezembro 2010
24 dezembro 2010
23 dezembro 2010
19 dezembro 2010
17 dezembro 2010
16 dezembro 2010
Pouco Muito
Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos.
W. Shakespiere
15 dezembro 2010
Rock'n'Roll
'030' by The Good The Bad (UNCUT) from 030 on Vimeo.
É isso que eu chamo de solo de guitarra!
14 dezembro 2010
Às vezes
Às vezes ouço passar o vento;
e só de ouvir o vento passar,
vale a pena ter nascido.
Fernando Pessoa
13 dezembro 2010
11 dezembro 2010
08 dezembro 2010
Chamar a Si Todo o Céu com um Sorriso
que o meu coração esteja sempre aberto às pequenas
aves que são os segredos da vida
o que quer que cantem é melhor do que conhecer
e se os homens não as ouvem estão velhos
que o meu pensamento caminhe pelo faminto
e destemido e sedento e servil
e mesmo que seja domingo que eu me engane
pois sempre que os homens têm razão não são jovens
e que eu não faça nada de útil
e te ame muito mais do que verdadeiramente
nunca houve ninguém tão louco que não conseguisse
chamar a si todo o céu com um sorriso
Edward Estlin Cummings
03 dezembro 2010
10 anos
As condições também favoreciam o russo. O torneio era disputado em quadra dura e coberta, em que Guga jamais havia conquistado um título na carreira. A hipótese de o brasileiro ultrapassar o russo em Lisboa era tão improvável que a ATP, entidade que organiza o circuito mundial, já preparava uma celebração para o russo.
Para piorar, logo no primeiro jogo do dia, o russo derrotou o espanhol Alex Corretja. Guga, que fez a última partida, vencia Andre Agassi, mas sentiu dores na coxa e nas costas e acabou derrotado.
Diante da possibilidade de não voltar a jogar por causa da contusão e ceder seu lugar no torneio para o sueco Thomas Enqvist, Guga pediu à direção do torneio o máximo de tempo possível para descansar. A organização colaborou: o brasileiro ganhou folga na quarta-feira e só voltaria a atuar no último jogo de quinta contra Magnus Norman.
- Lembro que aquele dia eu fiquei umas duas horas no fisioterapeuta, e depois fiz todos tipos de tratamento possível, desde massagem até medicação, antiinflamatório, banheira, gelo, calor, tudo até umas 3h, 4h da manhã - conta Guga. - Bati uma meia hora e foi estranho. Tudo que eu estava fazendo ali estava dando certo. Batia uma bola de direita, acertava. "Vamo de esquerda, aqui tá bom. Aqui tá bom, aqui tá bom...". Tudo que eu fazia, eu consegui fazer no mínimo de tempo possível e numa forma muito boa. Fui dormir com bastante certeza que eu poderia jogar. Eu não tinha nenhuma convicção de que poderia ter uma boa performance, mas deu para sentir que eu ia poder estar dentro da quadra pelo menos. A vitória sobre Magnus veio de maneira fácil e rápida, impressionando a todos que assistiram.
Mas o catarinense nunca foi de desistir rápido de seus objetivos. E chegou, naquele domingo, dia 3 de dezembro, exatos dez anos atrás, ao ponto de ter o seu maior objetivo, o topo do ranking mundial, ao alcance de seus saques, forehands, backhands, slices e voleios.
Agora só bastava uma vitória sobre Agassi. Tarefa ingrata, sim, mas que já não parecia improvável. Nos últimos três dias, afinal, Guga havia derrotado Magnus Norman, Yevgeny Kafelnikov e Pete Sampras. Faltava um jogo, contra o mesmo americano que o derrotou na primeira partida daquela semana mágica. Tal tarefa, porém, era das mais difíceis: derrotar Pete Sampras e Andre Agassi em dias consecutivos, algo que ninguém jamais havia conseguido. Então bicampeão de Roland Garros, o brasileiro viu a chance, agarrou-a com toda a força e fez, naquele domingo, o melhor jogo de sua vida.
E a vitória veio com um triplo 6/4 em 2h06m, com 19 aces executados e sete break points salvos, sem ceder uma quebra. Sem deixar Agassi, ex-número 1 do mundo, respirar. Guga, enfim, chegava ao topo do mundo.
- Eu diria que esse jogo, abreviando, foi a melhor performance que tive como profissional. Analisando toda a figura, lidar com tudo aquilo que requer a situação, foi o maior rendimento que eu tive, não tenho dúvida. Ali eu tinha ainda algumas incertezas, mudanças recentes no meu estilo de jogo naquela quadra, uma restrição física... Tinha o lance de enfrentar caras como Agassi e Sampras naquele piso, em que eu nunca tinha ganhado torneio e ainda era algo angustiante para mim... Para ser número 1 do mundo, lidar com essa expectativa, jogando contra esse nível de caras, não dando nenhuma oportunidade... Para traduzir, foi um planejamento de A a Z, e consegui executar todas as tarefas em grau 9, 10. Foi muita eficácia de todas as formas - lembra Guga.
O jogo não teve o mesmo aperto da semifinal contra Sampras, mas só porque o brasileiro jamais permitiu que Agassi equilibrasse as ações. O americano admitiria isso na coletiva, logo depois.
- Acho que tive oito, dez break points, e ele (Guga) só errou um primeiro saque. Acho que só coloquei uma dessas bolas em jogo. Agora, penso que deveria ter sido muito mais agressivo, mas isso tem muito a ver com ele. Ele assumiu a liderança e executou bem. O backhand dele estava vindo fora da minha zona de conforto - avaliou.
Vitória garantida, Guga se tornava o primeiro brasileiro número 1 do mundo no tênis. Após um cumprimento sincero de Agassi, o brasileiro só teve o que festejar. Começou com o microfone na mão. Pela primeira vez falando em português ao ganhar um torneio de grande porte fora do país, o catarinense quebrou o protocolo e deu um abraço na "mãe número 1 do mundo", dona Alice.
No vestiário, estourou champanhe ao lado da família e do técnico Larri Passos, virou o líquido no troféu do Masters de Lisboa e bebeu direto da taça.
Após se tornar o tenista número 1 do mundo, em Lisboa e ganhar mais de U$5 milhões de dólares em premiações naquele ano, seria comum ver Gustavo Kuerten voltar ao Brasil e desfilar em carro do Corpo de Bombeiros por Florianópolis, ou em algum carro oficial, por Brasília. Mas não para Guga, que tirou férias e foi viajar com os amigos, dormir em colchonete e desfilar sobre as pranchas de surfe no Havaí (EUA).
02 dezembro 2010
01 dezembro 2010
As Ideias Vivem em Bandos
Com um pequeno esforço de memória, qualquer um pode listar alguns nomes de pessoas que considera geniais. Gente que revolucionou seu tempo com um pensamento original ou com invenções que transformaram a vida da humanidade, como Leonardo da Vinci, Antoine Laurent de Lavoisier, Charles Darwin, Alberto Santos Dumont, Albert Einstein... Mas o que terá tornado essa gente excepcional? O escritor americano Steven Johnson, especializado em divulgar estudos sobre a sociedade, a ciência e as ideias, faz uma proposta ousada em seu mais recente livro, Where good ideas come from – The natural history of innovation (De onde vêm as boas ideias – A história natural da inovação, ainda sem data de lançamento no Brasil). Para ele, a genialidade é uma ideia romântica. Momentos de iluminação individual seriam raríssimos. Lembramos deles apenas porque resultam em histórias agradáveis sobre o progresso.
O caminho que leva à inovação, diz ele, é outro: longo, descontínuo e errático. Percorrê-lo com sucesso significa principalmente conectar ideias – as próprias e as alheias, as novas e as antigas –, em vez de se isolar à espera de sacadas extraordinárias. E essa conexão só acontece em ambientes em que as pessoas possam interagir como se fossem os neurônios de um grande cérebro coletivo. “Não é que não existam pessoas extraordinárias, mais espertas que a maioria de nós”, afirmou Johnson em uma entrevista por e-mail a ÉPOCA. “A questão é que os talentos podem ser aperfeiçoados (ou reduzidos) dependendo do lugar onde estejam. Se tentássemos colocar a mente de Steve Jobs (presidente da Apple) para trabalhar em empresas convencionais, desconfio que ele não se sairia tão bem.”
1. A GESTAÇÃO DEMORA
Uma impressão ou uma intuição precisam de tempo, pesquisa e observação para virar uma ideia. Johnson chama essa gestação de “slow hunch”, o “palpite demorado”. É corrente a ideia de que Darwin, ao ler a teoria de Thomas Malthus sobre a disparidade entre a produção de alimentos e o crescimento da população, teve um estalo e formulou a teoria da seleção natural. Johnson desmonta essa análise superficial, mostrando que Darwin era um homem rigoroso em suas anotações. Durante anos, registrou observações, citações, ideias improvisadas e rascunhou diagramas. Estava constantemente relendo suas notas e questionando suas implicações. Os principais pontos da seleção natural estavam em seus cadernos. O “insight malthusiano” veio só depois e o ajudou a completar o raciocínio.
2. A IDEIA TEM VÁRIAS MÃES
Uma pessoa inovadora é aquela que consegue combinar e recombinar ideias anteriores. Ao formular a teoria da relatividade, em 1905, o físico Albert Einstein usou estudos do matemático Jules Henri Poincaré. Daí a importância de um espaço livre para ideias: mesmo as mais loucas podem um dia servir. Poincaré formulou em 1904 uma conjectura que só foi demonstrada em 2002, pelo matemático Grigori Perelman. “As pessoas costumam pensar que fazemos uso só do conhecimento e dos cálculos e, com isso, chegamos às teorias”, diz Jacob Palis, doutor em matemática pela Universidade da Califórnia e pesquisador do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). “Longe disso. Nós perseguimos palpites. Há casos em que tenho sucesso e há casos em que a pergunta fica no ar, até que outras pessoas se interessem por ela.”
3. O GRUPO INOVA MAIS
“A ideia não é uma coisa só. Está mais para um enxame”, afirma Johnson. Quando a informação circula, criamos uma rede fluida, inteligente, receptiva a novidades. É principalmente essa a razão por que as grandes cidades são ambientes mais férteis à inovação em comparação com as pequenas. “A densidade das redes formadas nas primeiras cidades propiciou a circulação de ideias. Elas transbordaram e, por causa disso, foram preservadas para as futuras gerações”, escreve Johnson. Em ambientes menores, como empresas, também é possível formar essas redes de ideias. O jeito mais simples de fazer isso é permitindo um espaço para conversas informais. É mais eficiente do que reuniões de brainstorm (em que todos são instados a dar palpites absurdos, na esperança de surgir uma ideia genial), segundo Johnson, porque as ideias não respeitam cronogramas. A arquitetura também influi. Ela precisa unir as pessoas, em vez de separá-las em grupos fechados. Esse pensamento inspirou a Microsoft a construir espaços físicos mutáveis, das mesas às paredes, em sua área de pesquisa. A Apple faz isso nos projetos de trabalho em grupo: favorece o contato franco e intenso entre todo tipo de profissional, todo tipo de inteligência.
4. PRESTE UM POUCO DE DESATENÇÃO
Muitas vezes, esquecer o problema ajuda a achar a solução. As ideias se beneficiam de uma dose de dispersão. Elas podem vir durante o sono, no banho, numa caminhada ou na prática de um hobby. Um exemplo ilustre é do matemático francês Jules Henri Poincaré. Ele passou 15 dias tentando provar que as funções propostas pelo matemático Lazarus Immanuel Fuchs não existiam. Um dia, saiu da rotina e tomou café preto, algo que não costumava fazer. Sem conseguir dormir, começou a ter alguns palpites promissores. No dia seguinte, percebeu que estava errado e provou as conjecturas – a que generosamente chamou de fuchsianas.
5. O VIZINHO PODE EMPRESTAR
Algumas das melhores ideias já existem – só precisam de alguma adaptação. Foi o que fez, por exemplo, o obstetra francês Stephane Tarnier, em 1870. Em Paris, naquela época, um em cada cinco bebês morria poucos dias depois de nascer. Um dia, passeando pelo zoológico, ele notou que os pintinhos eram mantidos em recipientes aquecidos. Se o princípio era bom para os pintinhos, por que não para os humanos? Ele criou então a primeira incubadora, colocando recipientes com água quente embaixo das caixas de madeira que serviam de berços.
6. A AJUDA DOS ERROS
Uma ideia inicialmente promissora pode chegar a um resultado ruim. Isso se chama erro. E ele é útil. O ambiente inovador tolera os enganos, estuda os resultados indesejados e os transforma em aprendizado, em benefício das ideias seguintes. Johnson cita o exemplo do teólogo britânico Joseph Priestley. Ele tinha o costume de fazer experimentos científicos para provar suas crenças teológicas. Um dia, colocou uma planta em uma jarra, privando-a de oxigênio. Esperava que a planta morresse, mas ela continuou viva. O resultado o encorajou a continuar suas pesquisas. Esse experimento levou a outros, de outros cientistas, e assim se descobriu o processo da fotossíntese.
7. A OBSESSÃO COM NOTAS
A insólita jornada da inovação depende da profusão de informações – uma espécie de bagunça organizada. Era assim que Darwin fazia em seus cadernos, repletos de rabiscos, desenhos, pensamentos. Ordenar essas ideias pode atrapalhar mais que ajudar, porque engessa o raciocínio. Anotações esparsas facilitam a recombinação das teses, o olhar com nova perspectiva. Mas há um risco oposto: anotar, anotar, e não parar para ligar os pontos. Essa foi uma das falhas que impediram a polícia federal americana, o FBI, de prevenir o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001. Em julho, um relatório do agente Ken Williams alertava sobre seguidores de um certo “Usama Bin Laden” que faziam cursos de aviação civil. Williams entrevistara alguns deles e descobrira que tinham ligações com movimentos islâmicos radicais. O documento foi classificado como um “palpite especulativo, não significativo”, e permaneceu no limbo do FBI. Outro relatório ignorado dentro do FBI mencionava que um certo Zacarias Moussaoui, aluno de aviação, tinha intenção de jogar um avião contra o World Trade Center. As informações não se encontraram, o FBI não agiu e os aviões pilotados por terroristas atingiram seus alvos meses depois.
Nesse caso extremo, um processo mais acurado de ligar informações poderia ter salvado a vida de cerca de 3 mil pessoas. Em outros casos, o prejuízo é um invento que deixa de ser feito, um trabalho que fica pior, um paciente que deixa de ser tratado. É fácil perceber a falta de conexão no FBI, mas quanto nós mesmos não trabalhamos isolados? “Um dos maiores problemas das empresas é que elas dividem as pessoas em silos – engenheiros aqui, o financeiro ali”, disse Johnson a ÉPOCA. “O pensamento inovador frequentemente vem quando as ideias cruzam fronteiras.”
Revista Época, em 22/11/2010.
30 novembro 2010
29 novembro 2010
27 novembro 2010
26 novembro 2010
24 novembro 2010
Nosso dever!
"Eu tive um aprendizado que me levou a descobrir o lado melhor da natureza humana e entrar nos corações dos homens. Eu percebi que a verdadeira função de um advogado era unir rivais de festas a parte."
Mahatma Gandhi, pacifista e ícone da história moderna. Mahatma não lutou pela paz - lutar não era com ele - ele DISSEMINOU a paz.
"Cada dia é o dia do julgamento, e nós, com nossos atos e nossas palavras, com nosso silêncio e nossa voz, vamos escrevendo continuamente o livro da vida. A luz veio ao mundo e cada um de nós deve decidir se quer caminhar na luz do altruísmo construtivo ou nas trevas do egoísmo. Portanto, a mais urgente pergunta a ser feita nesta vida é: o que fiz hoje pelos outros?"
Martin Luther King Jr., que escolheu o caminho da ideologia e da não-violência para acabar com a segregação racial no Estados Unidos, e acabou plantando o sonho do não racismo no coração do mundo.
"Eu penso muito sobre tudo, não posso evitar, vou de uma ideia para outra. E todos esses planos viram um sonho, que vejo crescer, progredir. Vejo pessoas felizes atrvés deles."
Ayrton Senna da Silva, imortal que morreu em 1994. Ídolo maior do Brasil. Inesquecível.
"A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta."
Nelson Mandela, opositor do regime do Apartheid, ficou preso durante 27 anos, foi libertado e liderou, como presidente da África do Sul, a busca da integração racial.
Hoje, dia 24 de novembro, o dono deste blog completa 30 anos. Bem vividos, 30 anos, bem-vindos!
Mas deixarei para falar disso mais tarde, porque agora é hora de pegar pesado - desculpe, Amigo, não perdoarei a data!
O mundo está uma merda! Guerras, fome, intolerância. E ainda tem o governo...
O governo só se move por dinheiro. Não dá para confiar em nada nesses caras. Voto e grana, é só o que interessa. E o povo se mata...
O povo se mata, mas também mata, estupra, rouba, briga, maltrata, sequestra, maldiz, corrompe, desmata, caça, poluí. O povo não merece ser. Nem estar.
E nós? Bem, nós poderíamos ir ao Colarinho, tomar um chopp tranquilos e rirmos do que a desgraça ainda não alcançou. Poderíamos, entre um Black e outro, abraçados, ouvirmos Vinícius de Moraes cantando, Tom cantando, o Teatro cantando... poderíamos comer um bolinho de queijo, pegar o carro e dormirmos tranquilos.
Mas e aí? E a merda toda, quem vai limpar? Quem pode limpar?
Entra agora o motivo da compilação de frases célebres acima. Aqueles caras certamente sentavam no Colarinho e aproveitavam o melhor chopp da cidade. Aposto que Martin adorava os bolinhos de queijo do Arrumadinho, enquanto falava que viver é o melhor que podemos fazer. E o Ayrton? Só relaxava mesmo quando acendia um ICE, sentado lá fora, ouvindo as bobagens do Valcir.
Mas aqueles caras fizeram mais. Foram mais longe. Reuniram o que tinham de melhor em si, superaram seus próprios limites para conseguir transcender. Pensavam no 'individualismo coletivo' e iam mais longe. Foram presos, mortos, morreram por seus ideais. Deram a vida por uma causa e ficaram na história.
E você, Trintão, vai fazer o quê diante disso tudo? Oras, pense bem, olhe à sua volta! Esse mundo de merda não serve para criarmos nossos filhos! Você vai ficar parado? Vai se contaminar com a porcaria que está sendo espalhada diariamente? Vai deixar tudo isso acontecer sem fazer nada?
Sabe por que, rapaz, eu pergunto isso para você? Porque você, Amigo, PODE MUDAR ISSO! Conheci, em 29 anos, muita gente boa, muita gente iluminada. Mas poucos com o coração tão bom quanto o seu. Tão amigo, tão parceiro, tão preocupado com o bem estar geral. Poucos caras tão verdadeiros. Poucos eu conheci, e apenas de você ouvi a frase 'estou preocupado com esse mundo'.
Meu guri, não é exagero. Caras como você são a nossa esperança. Esperança de mudar o panorama, de virar o jogo. Caras com o coração gigante, com a cabeça boa e com a velha preocupação com o outro. Caras que não conseguem imaginar a felicidade egocentrada - a felicidade é geral ou não é.
Confesso, não sei como você vai fazer isso. Mas sei que nós, seus amigos, estaremos juntos nessa. Mesmo sabendo que eu não sou tão bom quanto você, estarei nessa contigo! Estaremos juntos sofrendo a mesma dor ou gozando a mesma paz.
Porque à você, rapaz, confio a minha mais verdadeira amizade, forjada com os mais nobres sentimentos que os melhores amigos podem ter. Ela não é gratuita, é apenas a retribuição do que recebo. Este amigo irá acompanhá-lo pelos anos, tomando porrada se necessário, limpando o mundo junto contigo! Espalhar coisas boas é o seu dever, e nós o ajudaremos.
Obrigado mesmo, Amigo, pela amizade verdadeira e incondicional. Somos honrados de tê-lo sempre por perto. Somos orgulhosos de poder conviver com a sua amizade, a amizade do Bráulio e do Dr. Darcy - fruto, pé... iguais!
Vamos em frente, Amigo. Se até os 60 teremos limpado essa sujeirada, eu não sei. Mas estaremos juntos! Tentando, tentado, tentando...
23 novembro 2010
22 novembro 2010
21 novembro 2010
Nós nunca tivemos democracia
20 novembro 2010
Conquistei ou nunca possuí?
"Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí."
John Lennon
19 novembro 2010
18 novembro 2010
17 novembro 2010
14 novembro 2010
13 novembro 2010
11 novembro 2010
Repetição
10 novembro 2010
09 novembro 2010
07 novembro 2010
06 novembro 2010
05 novembro 2010
03 novembro 2010
José e Pilar
Certamente, boa dose de poesia, literatura e inteligência por poucos reais.
30 outubro 2010
Indecisão eleitoral
29 outubro 2010
28 outubro 2010
TRANSCENDENTALIZADO!
Reconhecimento é a chave do crescimento. Reconhecer é transcender, elevar-se. E, para chegar onde quero, é preciso reconhecer.
Alguns anos depois, um outro Cabral, descendente daquele, faz o mesmo. Atleticano por natureza, amigo dos amigos, companheiro incansável, ele escreve seu nome na história desses que têm o prazer de conviver ao seu lado.
E não há como separar o Amigo do Altético. O Atlético do Amigo. Eles se misturam, fundem-se numa coisa só. Por isso, agradecer a amizade do Ricardo é reconhecer a importância do Altético, e transcender ao clubismo que por muito tempo me acompanhou.
Hoje, posso dizer que sou COXA graças à um certo Cabral, Atleticano e Presidente memorável. E, por ser amigo de outro Cabral, Atleticano como Jofre, sou alguém melhor.
Certa vez alguém disse que para sermos bons temos que ter ao nosso lado pessoas melhores que nós. E Deus me agraciou com pessoas melhores que eu ao meu lado!
Portanto, obrigado, Cabralzinho, por ser uma dessas pessoas e, ainda assim, meu amigo. E parabéns pelo aniversário! Que possamos, juntos, comemorar outros 80 anos de AtleTibas inesquecíveis e amizade inabalável! No mínimo.
Os 'parabéns para você' têm um ritmo conhecido e aclamado por tantos e tantos rubronegros:
27 outubro 2010
26 outubro 2010
25 outubro 2010
24 outubro 2010
21 outubro 2010
BRIGA PELO PODER
Grandes publicações, cercadas de interesses particulares, tentando FAZER A CABEÇA da opinião pública.
É... acho que alguém vai se dar mal nessa!
20 outubro 2010
19 outubro 2010
18 outubro 2010
16 outubro 2010
Continue andando para sempre
14 outubro 2010
Tudo de bom!
Independente disso, os dados levantados são bem concretos e revelam uma sociedade que volta a se soltar, após a grande repressão conservadora sofrida nos anos 70 e 80. Apesar dos pesquisadores não poderem levar em conta o fato de que muitas pessoas mentem para si próprias e logicamente não falariam a verdade em uma pesquisa, eles conseguiram, mesmo assim, levantar com propriedade a verificação concreta de que, no século XXI, a liberdade sexual feminina finalmente voltou a reinar.
Hoje, as mulheres não fazem somente mais sexo, de melhor qualidade e com mais parceiros ou parceiras. Elas foram mais além. A pesquisa verificou que as mulheres americanas conseguiram desmistificar vários tabus sexuais que nem a geração dos hippies da década de sessenta deram conta. Agora elas estão em busca de seu próprio prazer e não de agradar seus homens. Ou seja, a infidelidade cresceu progressivamente no universo feminino, assim como outras práticas sexuais.
7% das mulheres não se vêem como heterossexuais, 14% já praticaram sexo oral em outra mulher e uma proporção maior admitiram já terem feito algum ato sexual com alguém do mesmo sexo. Demonstraram assim que as mulheres da sociedade ocidental superaram o preconceito de ter atração por outra mulher e admitiram gostar disso. Nada mais normal, já que elas são tudo de bom.
A verdadeira Tropa de Elite
Perplexidade. Termo exato para traduzir o sentimento causado pelo EXTRAORDINÁRIO (e talvez o melhor) filme nacional já realizado.
A maioria dos que viram o primeiro filme esperava o 'mais do mesmo', que certamente seria bem vindo pelo público geral. Meu conselho: não contem com isso! A ação explícita do Tropa 1 internaliza-se, produzindo um caos recolhido, interior, e para mim sem precedentes.
Papai Noel não existe. Coelho da Páscoa também não. Nem a Fada dos Dentes, Duendes ou Unicórnios. Esqueça! É basicamente o que o filme fala, para essas crianças que somos nós. E choca! Deixa-nos órfãos, impotentes. Mas nos dá a dica: o segredo, parceiro, é o voto!
Assistam Tropa de Elite 2. Apenas assistam. Não pela perfeição técnica com que a obra foi produzida, nem pelas atuações brilhantes dos atores, ou tampouco pelo roteiro dinâmico e impressionante. Vá ao cinema pela cidadania, por patriotismo. Esse filme, brasileiro como nós, mostra a nossa realidade que não queremos ver. Então vá, não peça prá sair. Essa pica agora é sua, parceiro! Mas vá de cabeça aberta, para que toda essa raiva, essa indignação contida, extravase e acabe contaminando os seus pares. E, junto, todo o nosso desapontamento exploda nas urnas, mudando o destino desse nosso país.