É a mesma a ruazinha sossegada.
Com as velhas rondas e as canções de outrora...
E os meus lindos pregões da madrugada
Passam cantando ruazinha em fora!
Mas parece que a luz está cansada
E, não sei como, tudo tem, agora,
Essa tonalidade amarelada
Dos cartazes que o tempo descolora...
Sim, desses cartazes ante os quais
Nós às vezes paramos, indecisos...
Mas para quê? Se não adiantam mais!
Pobres cartazes por aí afora
Que inda anunciam: - Alegrias - Risos
Depois do Circo já ter ido embora!...
Mario Quintana - A Rua dos Cataventos, em 1940
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